Categoria: Ken Parker

Mythos anuncia a publicação de Ken Parker

Em live realizada nesta terça-feira (20) no Canal Mythológico, a editora Mythos anunciou a publicação de Ken Parker. Obra máxima de Giancarlo Berardi e Ivo Millazo. Ken Parker estava sendo publicado desde 2000 pela Editora Cluq.

Coleção referência da Mondadori.

A Mythos pretende lançar a edição com base na coleção publicada pela editora italiana Mondadori. Foram 50 volumes com duas histórias cada. Estes volumes compilam toda a série regular, a série publicada em Ken Parker Magazine, os especiais até a última edição publicada por Berardi e Millazo, Até onde vai o amanhecer.

Segundo Joana Rosa Russo, responsável pelo Marketing da Mythos, a pré-venda tem início em junho e as edições serão no formato e tamanho de As Grandes Aventuras de Tex, (apesar da edição da Mondadori ser em formato maior), com capa dura e uma média de 200 páginas, preto e branco. A editora disse que dará mais detalhes sobre a edição em lives na próxima semana.

OST/Original Soundtrack: Ken Parker, de Giancarlo Berardi e Ivo Milazzo

TEXTOMárcio Grings (Memorabilia)

Arte: Ivo Milazzo.

Player ilustra referências musicais do HQ western

Quem acompanha os sites Memorabilia e Confraria Bonelli já deve ter percebido — essa já é a terceira postagem (em apenas duas semanas) sobre o anti-herói western Ken Parker, personagem das HQs criado pelos quadrinistas italianos Giancarlo Berardi (roteiro/argumento) e Ivo Milazzo (ilustrações).

Ouça tambémJulia Kendall soundtrack

Review: Ken Parker – “Até Onde vai o Amanhecer”

TEXTOMárcio Grings (Memorabilia)

IVO MILAZZO - Ken Parker - originele art. - W.B. | Ken parker ...

Após um longo tempo fora, sempre é revigorante voltar para casa. 1908, depois de duas décadas confinado numa prisão, atravessando a passagem do novo século atrás das grades, seria esse o sentimento de Ken Parker ao cavalgar cabisbaixo e pensativo sob o céu de Montana? Assim como nos diz Steve Judd (Joel McCrea) em “Pistoleiro do Entardecer” (1962) —  “Tudo que quero é uma boa razão para voltar para casa”. Mas por qual razão? Certamente, ele ainda lembra do Montana da sua juventude, mas provavelmente não sabe se alguém ainda o espera. Afinal, por onde andaria Teddy, seu filho? Casa! — Que casa? Imagine um homem acostumado a descansar o corpo usando as amplas planícies como estrado e as estrelas como teto? Vinte anos antes, assim vivia Ken. Por outro lado, do mesmo modo que Rooster (John Wayne/Jeff Bridges) em “Bravura Indômita” (1969) ou Will Munny (Clint Eastwood) em “Os  imperdoáveis” (1992), Ken Parker surge sexagenário e aparentemente exausto nas páginas iniciais de “Até onde vai o amanhecer” (CLUQ/2019), derradeira publicação do anti-herói western após 40 anos de circulação pelas bancas e livrarias do país. Compre pelo e-mail cluq@terra.com.br.

Salve Ken!

TEXTO: Márcio Grings (Memorabilia)

Publicidade para o lançamento de KP / Junho 1977

Desde os primórdios da história norte-americana, até a segunda metade do Século XX, várias vezes a Europa conquistou ou foi conquistada pela América. Essa viagem pelo Oceano Atlântico, com partidas e chegadas de ambos os lados, ainda continua a seguir um interessante percurso. A exemplo do que ocorreu com a Inglaterra nos anos 1960, quando diversos músicos promoveram resgates do Delta/Chicago blues para recriá-los como símbolo de renovação do rock mundial; na Itália, por intermédio de cineastas como Sérgio Leone, o faroeste, filme de aventura por excelência, é revitalizado, isso após o consequente declínio do gênero em Hollywood. Assim, obras como “Três homens em conflito” (1968) e “Era uma vez no Oeste” (1969), apogeu do spaghetti western, também impulsionaram uma nova produção de longas-metragens do gênero nos Estados Unidos. Não estou afirmando que os italianos ‘ensinaram’ os americanos a rever o ‘bang-bang’, mas sem dúvida essa retomada emprestou novo gás para produções como “Meu ódio será tua herança” (1969), de Sam Pechinpah e “Butch Cassidy” (1969), de George Roy Hill, entre outros, mantiveram o gênero em evidência com sucesso de crítica e público. No entanto, quanto aos quadrinhos western, aí o buraca da bala é bem mais embaixo. Os italianos dão um banho nos yankees!

Vamos falar de Ken Parker

Segue uma dica de trilha para escutar enquanto lê. Esta faz parte do filme Jeremiah Johnson (Mais forte que a vingança), filme que foi uma das principais inspirações para Ken Parker:

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén