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Mágico Vento é da Editora 85

Mistério revelado. Nesta segunda-feira (25) foi anunciado em live no Universo HQ que Mágico Vento será publicado pela Editora 85. Melhor! Já está impresso  disponíveis no site da Editora.

Em seu catálogo já constam várias séries da Sergio Bonelli Editore como Dampyr, Mister No, Morgan Lost, Nick Raider, Cassidy, Saguaro (com a Lorobuono Fumetti), entre outros. Quem detinha os direitos de Mágico Vento era a Editora Mythos que publicou a 20ª edição da série regular em formato italiano em dezembro de 2023 e não retornou mais.

A obra criada por Gianfranco Manfredi foi publicada pela Mythos em formatinho de 2002 a 2013 em 131 volumes, compilando a série completa. Além de 12 Graphic Novels coloridas e a minissérie Mágico Vento o Retorno, em quatro volumes.

As duas edições que a 85 irá lançar de Mágico Vento já estão prontas e não irão passar pelo Catarse. As duas edições já estão disponíveis na Loja da Editora 85. “Terá uma promoção de lançamento. Quem comprar até o dia 31 de dezembro não irá pagar frete. Seja o volume 1, ou o 2, ou ambos, o frete será grátis. Isto foi possível, porque tiramos a taxa de 13 % do Catarse para poder dar este desconto”, destaca o Editor.

Campos complementa que serão edições com cinco histórias, “como é feito em Saguaro. A Mythos parou na 20ª então publicaremos Mágico Vento #5, compilando as edições 21 a 25. E para os novos leitores, também publicaremos Mágico Vento #1, compilando as edições 1 a 5. As duas edições com 484 páginas”, destacou Campos e destaca, “em respeito a quem comprou as edições da Mythos, tanto a regular quanto a Deluxe, vamos fazer um lançamento duplo. Para agradar a quem nunca leu e a quem já estava acompanhando”. O valor será R$ 69,90 cada edição.

Quando a licença de Mágico Vento ficou disponível, Leonardo conta que aproveitou a oportunidade para ter um título de peso no catálogo da 85. “É uma das minhas séries favoritas, ajudou a fomentar meu gosto por Bonelli. O aprofundamento que Manfredi traz da cultura indígena, visto de uma forma diferente me aguçou a atenção”, ressalta o Editor.

Mágico Vento conta a história do soldado Ned Ellis, que na década de 1870 milagrosamente escapa de uma explosão criminosa do trem no qual viajava a serviço do exército dos Estados Unidos, perdendo os sentidos e acordando sem memória. Uma farpa de metal se alojou em seu cérebro concedendo-lhe dons mediúnicos especiais e garantindo a ele a posição de xamã da tribo Sioux, que o acolheram depois do acidente, o batizando de Mágico Vento.

A série é um western fantástico, com doses de terror, fantasia, mistério e até mesmo mostrando fatos importantes da história americana como a Batalha de Little Big Horn. “Seguindo o formato 5 em 1 e a partir da edição 101, 4 em 1, finalizaremos a série em 28 volumes. Ainda sobra espaço para que nos volumes 29 e 30 sejam publicadas as novas séries que estão saindo na Itália. O número #100 será colorido como o original, e provavelmente estará dentro do volume #20 da coleção”, explica Leonardo ressaltando que toda a tradução será revisada pelo próprio Júlio Schneider.

Mágico Vento conta com desenhos de grandes nomes como Goran Parlov (Justiceiro), Ivo Milazzo (Ken Parker), Pasquale Frisenda (Tex Patagônia), Corrado Mastantuono (Deadwood Dick) e José Ortiz (Hombre), entre outros.

O catálogo da 85 conta com 48 títulos e o único faroeste publicado até agora foi Cheyenne, pelo selo Lorobuono Fumetti. “Tivemos uma experiência boa em Cheyenne e faltava uma licença longa de faroeste para a 85. Ter Mágico Vento então é perfeito. Uma das minhas séries preferidas e que irá agradar a muitos leitores”, conta o Editor.

Dois volumes de Saguaro estão em Campanha no Catarse

O selo Lorobuono Fumetti e a Editora 85 estão com campanha no Catarse para o lançamento dos volumes 3 e 4 de Saguaro que contém as edições de 11 a 20 italianas. A Editora 85 pretende publicar a série completa em sete volumes com 484 páginas cada.

Saguaro conta a história do índio Navajo Thorn Kitcheyan, veterano da Guerra do Vietnã que volta à reserva Navajo e encontra seu povo em perigo devido à corruptos proprietários de terra e corporações fazendo seus negócios sujos. Saguaro então se alia ao FBI para poder enfrentar os criminosos da região em uma série de aventuras com muita ação e reflexões acerca da situação dos nativos americanos.

A trama acontece na década de 1970, com os Estados Unidos fragilizados, abalados pela guerra e pela ebulição social que o país vive. O mesmo período é um tempo dramático para os nativos, deixados sozinhos ou atormentados por políticas governamentais injustas. Tudo isso é abordado em Saguaro, série criada por Bruno Enna e graficamente desenvolvida por Alessandro Poli.

Cada volume irá contar com cinco histórias. No volume 3 temos Saguaro #11 – Caçadores e presas, com desenhos de Fabrizio Busticchi e Luana Paesani. Antes de voltar da guerra, transformado no corpo e na alma, Cobra Ray também tinha uma família. Agora que essa família está em perigo, o pior inimigo de Saguaro trama uma maneira cruel, impiedosa e distorcida para convencê-lo a se juntar a ele no rastro de dois assassinos ferozes.

Em Saguaro #12Matem a testemunha!, com desenhos de Luigi Siniscalchi, acompanhamos a história de Miguel Aguilar, uma testemunha ameaçada por Noah Folsom que espalha a ordem de matá-lo para os criminosos, tendo em vista o início do seu julgamento. Saguaro e Kai, encarregados de escoltar a jovem testemunha, enfrentam marginais e assassinos de todo tipo, em uma corrida contra o tempo nos trilhos da Amtrak!

Saguaro #13Sentença de morte, com desenhos de Elisabetta Barletta, temos a continuação da edição anterior, com o início do julgamento de Noah Folsom. Miguel está pronto para testemunhar e Saguaro e Kai para encerrar esse difícil capítulo da vida de todos. A única incógnita parece ser o veredicto do júri, pelo menos até Cobra Ray entrar em ação, embaralhando dramaticamente as cartas na mesa.

Em Fuga na serra, história de Saguaro #14 com desenhos de Italo Mattone, Saguaro é acusado injustamente de homicídio. Acaba ecebendo a ajuda de Júlio Aguilar para cruzar a fronteira do México. Recebido entre os pacíficos rarámuri da Sierra Tarahumara, o nosso herói acaba envolvido numa cruel caçada humana, que o obriga a sair a descoberto e arriscar a vida.

Na última história do volume #3, temos: Entre dois fogos, história da 15ª edição de Saguaro, com desenhos de Marco Fodera. Saguaro decide deixar o México para trás. De volta aos Estados Unidos, enfrenta perigosos traficantes de armas, na esperança de descobrir onde Cobra Ray está escondido. Mas sua fuga é acompanhada passo a passo pelos determinados delegados federais, os US Marshals, que têm a ordem de capturá-lo vivo ou morto!

A primeira história do volume #4 traz a edição de Saguaro #16 – O ninho da águia, com desenhos de Luigi Siniscalchi. Chamado para colaborar na busca aos rebeldes da Rádio Águia Livre, Saguaro se vê envolvido em uma história com implicações inquietantes em que nada é o que parece. A investigação o leva a entender que há algo de podre no Bureau, trazendo à tona dúvidas e questionamentos e revelando que um velho irmão de sangue retornou.

Em Saguaro #17 – Almas perdidas, com desenhos de Fabrizio Busticchi & Luana Paesani, Saguaro é chamado por um ex-companheiro de armas. Vai a uma pequena cidade do Texas para investigar um homicídio e tentar salvar uma casa coletiva dedicada a assistir veteranos do Vietnã. A verdade se esconde nas sombras de uma comunidade em que reina a hipocrisia e que se recusa a cuidar dos próprios filhos.

Saguaro #18 – A tribo do céu, com desenhos de Marco Fodera leva Saguaro a Nova York. Thorn viaja à Grande Maçã para ajudar os colegas federais em um caso difícil que envolve nativos americanos. Agindo como infiltrado entre os trabalhadores da construção de alguns arranha-céus, Saguaro descobre que tudo se liga a um velho conhecido.

Saguaro #19 – FBI Academy, com desenhos de Davide Furnò e Paolo Armitano mostra Saguaro atuando como instrutor temporário na Academia Federal de Quântico. Treina alguns agentes nativo americanos muito promissores, mas acaba se envolvendo na investigação de um assassinato inexplicável, que o leva a caçar um de seus alunos e descobrir que nem tudo dentro do FBI é o que parece.

E na última edição do volume #4, Saguaro #20 – O homem de areia, com desenhos de Fabio Valdambrini, Saguaro e Kai se envolvem na busca por um jornalista que desapareceu enquanto caçava um ex-criminoso nazista. As investigações os levam ao Novo México, na região do deserto de White Sands, onde os vestígios do desaparecido parecem se dissolver passo a passo, como pegadas na areia.

A campanha no Catarse vai até dia 6 de outubro e você pode adquirir os volumes anteriores apoiando determinados combos. Para apoiar basta acessar: https://www.catarse.me/sg3e4

Oxid Age é o Mad Max da Bonelli

Gigi Simeoni é um dos grandes autores italianos. Escreve e desenha o volume #17 da série Le Storie, publicado em 2014 pela Sergio Bonelli Editore intitulado “Oxid Age”. Oxid remete ao óxido de ferro, elemento principal que compõe a ferrugem. Gigi não esconde que criou esta história inspirado em uma das principais franquias do cinema, Mad Max. Obra de George Miller que explora uma sociedade pós-apocalíptica com máquinas enferrujadas e furiosas.

Gigi Simeoni

“Há pelo menos vinte anos eu queria contar esta história baseado na trilogia Mad Max, a qual queria muito homenagear por ter sido muito apaixonado quando criança. É o local ideal para ambientar minha aventura”, destacou Simeoni em uma entrevista para a Bonelli e complementa, “neste período aperfeiçoei os personagens e os detalhes da história, viva, cheia de ação, ainda que o tema da doença que se espalha e mata e sobre o exílio sejam temas pesados”.
A história se passa em Innland, um mundo dividido por por duas civilizações: de um lado a de Civil e do outro Lith. Civil tem petróleo, mas sofrem uma doença terrível, a oxidação. Os Lith não tem petróleo, mas tem sangue nas veias capaz de curar qualquer doença.
Durante um período os dois povos trocam o ouro negro e o ouro vermelho, petróleo por sangue, e tudo vai bem, até que descobrem petróleo em Lith e adeus às trocas. Civil começa a expulsar os Oxidados, que se refugiam no deserto e se organizam da melhor maneira que podem.


“Vemos paisagens desérticas repletas de destroços que falam de uma era anterior e tecnológica, que de alguma forma terminou com a destruição e abandono total”, comenta Simeoni, “os personagens utilizam petróleo e obtém combustível para suas necessidades diárias “operar máquinas, manter-se aquecidos, etc…) e para movimentar seus meios de transporte, que nada mais são do que carcaças de veículos off-road antigos, caminhões, motocicletas. A estrutura social e o padrão de vida médio são semelhantes aos medievais. Existem até esportes que fazem muito sucesso, pensados para animar os trabalhadores ao final de dias árduos de trabalho”.
Gigi tem uma originalidade que é sua marca registrada, especialmente por escrever e desenhar seus principais trabalhos como Lazaruss Ledd, Dylan Dog, Nathan Never e Stria, uma obra de suspense e terror que em breve será publicada no Brasil pela Editora 85.


Em Oxid Age não é diferente. Os desenhos são expressivos e detalhados, uma construção de mundo bem executada. No início, a história introdutória é contada em painéis com molduras. E depois os desenhos seguem com cuidado a caracterização de personagens, cenários e objetos utilizados na trama. A ação tem violência na medida certa e com muita adrenalina.
Os veículos parecem saídos de uma obra de Jack Kirby, e as pessoas com contornos deformados são típicos de Richard Corben. As mulheres com óculos de motociclista remetem ao trabalho do desenhista Tanino Liberatore, Ranxerox (publicado recentemente pela Comix Zone como Ranx) e criaturas mais bizarras lembram personagens de Magnus. A capa, que é ilustrada como em todas as da série regular de Le Storie por Aldo Di Gennaro, “grita” Ranxerox.


Apesar da obra ter uma atmosfera vintage, cativante e extrema, é apelativa às novas gerações que encontram aqui jogos como Fallout, Rage e Borderlands. Quem conhece essas obras se sentirá em casa no universo criado por Simeoni.
Mas como na maioria dos Le Storie, o final pode deixar a desejar um pouco. Talvez pelo restrito número de páginas (114), Simeoni não explora por completo alguns aspectos da trama e tudo parece apressado. Claramente o autor precisava de muito mais páginas ou uma série para poder queimar todo o combustível da ideia criada para Oxid Age.
Mesmo assim, não deixa de ser uma história surpreendente, com um cenário pós-apocalíptico interessante. Abraça o estilo da franquia Mad Max que está ganhando mais um capítulo nos cinemas com Furiosa: Uma Saga Mad Max.

Editora 85 lança Hellnoir

No próximo domingo (20), a Editora 85 irá lançar uma nova campanha no Catarse onde trará as obras Morgan Lost #3, Dampyr #7 e a estreia de Almanaque Mister No #1 e da minissérie integral Hellnoir.

A Confraria Bonelli fará uma live especial com a participação do editor da 85 Leonardo Campos e o tradutor Júlio Schneider, onde será comentado sobre todos os lançamentos e sobre a campanha que iniciará no domingo mesmo durante a Live.

Capa da edição brasileira de Hellnoir. Editora 85.

 

Conhecendo melhor Hellnoir

Hellnoir é uma cidade, em algum lugar entre o nosso mundo e outro. Uma metrópole sombria, imensa e tentacular. Todos os que tiveram uma morte violenta acabam em Hellnoir, uma segunda vida quase sempre mais dolorosa e cruel do que a primeira. Hellnoir é um lugar podre e corrupto, repleto de almas condenadas. É preciso seguir certas regras se quiser sobreviver, regras escritas com sangue, declamadas em meio a gritos e lamentações, gravadas em carne mutilada.

Bem vindos ao Tom’s Bar

Pode-se dizer que Giancarlo Berardi e Ivo Milazzo criaram seu próprio universo. Claro, não tão grande e famoso como o de Walt Disney ou a dupla Stan Lee e Jack Kirby, mas sem sombra de dúvida com a mesma importância na história dos quadrinhos.

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