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Editora 85 lança Edição Integral de Chanbara

Roberto Recchioni.

A minha ideia é escrever uma interpretação livre de Tex. Mas com katanas (espada samurai)”, declarou Roberto Recchioni após um longo tempo se dedicando criativamente aos roteiros e curadoria de Dylan Dog. Recchioni acreditava que a Bonelli precisava de uma nova abordagem, uma nova temática de histórias, e porque não: O Japão Feudal.

Ao invés de Colts e Winchesters entram as espadas afiadas, que cortam corpos como manteiga. Uma história fiel à cultura japonesa e combates sangrentos são apenas alguns dos motivos pelos quais ler “Chanbara”, edição que está sendo publicada pela Editora 85 de forma integral, com cinco edições publicadas pela Sergio Bonelli Editore. Um volume com 532 páginas, papel offset, orelhas e leitura ocidental. A edição está à venda no SITE da editora e já está sendo enviada para os compradores.

“Chanbara” é o nome do gênero cinematográfico que, para o Japão, desempenha um papel semelhante ao do faroeste nos Estados Unidos: a mitificação da história nacional. Por meio das lentes de cineastas como Akira Kurosawa, Hiroshi Inagaki, Kenji Misumi, Masaki Kobayashi, Kihachi Okamoto, entre outros, o passado feudal japonês ganha contornos épicos e simbólicos, transformando-se em narrativa fundadora da identidade cultural do país.

Recchioni confessa que três obras o inspiraram ao escrever Chanbara: Yojimbo, Lobo Solitário e Vagabond. E o motivo é simples: são obras-primas absolutas do gênero. Mas estas obras são fruto de autores japoneses, Recchioni e Accardi se esforçaram ao máximo para conseguir imprimir esse espírito oriental autêntico em Chanbara.

Yojimbo (1961)

Da Morte à Honra: O Espírito Samurai em Chanbara

Ao contrário de meus outros projetos, minhas histórias japonesas nasceram do amor, e só isso. Não há cálculo comercial por trás. É uma HQ que eu quis fazer, do meu jeito, com Accardi”, destacou Roberto.

O bushido é um dos códigos de honra mais radicais de todos. O código dos guerreiros do Oriente é um conjunto de regras que orientava suas vidas, sua filosofia e o modo de agir. Um dos ditos mais famosos do Hagakure (livro publicado em 1716 com pensamentos filosóficos de Yamamoto Tsunetomo, samurai japonês nascido em 1659) diz: “Descobri que o caminho do samurai é a morte: é necessário se preparar para a morte do amanhecer ao entardecer, todos os dias”. E boas histórias de samurai partem exatamente dessa premissa.

Os samurais de Recchioni são dotados de honra e integridade, compaixão e justiça. Chanbara se passa no período Edo, uma espécie de Idade Média japonesa, com o Japão dividido em inúmeros feudos, governados por senhores locais e protegidos por seus samurais. Como nas obras que inspiraram Recchioni, o autor reúne personagens que precisam lutar por sua honra em um Japão que mistura rigor histórico com fantasia.

Toshiro Mifune.

Sem longos preâmbulos históricos, com breves explicações (sobre daimyo, seppuku, kaishakunin), na primeira história do volume da 85 somos apresentados ao jovem samurai Tetsuo, que recebe a ordem de matar seu próprio mestre, acusado de traição: Jubei Shimada (que Accardi o desenha semelhante ao ator Toshiro Mifune). Tetsuo (sim, com certeza Roberto trouxe este nome de Akira, de Katsuhiro Otomo) embarca então em uma jornada que desafiará seu rígido entendimento de honra e lealdade, mas também reafirmará seu senso de justiça inabalável.

Chanbara e o caminho dos Samurais na Editora Bonelli

Todos os elementos do gênero “chanbara” estão presentes. Em uma narrativa direta e bem construída, para leitores de mangás, fumetti ou quadrinhos regulares. A longa e perigosa jornada até Shimada confronta Tetsuo com todo tipo de perigo, mas também o leva a conhecer Ichi, um velho cego sábio e valente. Quando finalmente reencontra seu mestre, Tetsuo descobre que Shimada não falhou por covardia ou deslealdade — revelação feita através de um flashback inteligente. Ao lado de Shimada e Ichi, ele tentará restaurar a justiça num reino mergulhado em fome, saque e caos. “A Redenção do Samurai” fala sobre dedicação, rever convicções, e mostra que Shimada foi um mestre digno.

Zatoichi (2003)

Os personagens são muito bem construídos, mesmo que baseados em arquétipos. O trio de heróis (três contra muitos) funciona perfeitamente. Ichi lembra Zatoichi, famoso personagem do cinema japonês eternizado por Takeshi Kitano no filme de 2003, mas que já era popular bem antes. Ichi, aparentemente frágil, é na verdade ágil e sábio, e se torna a ponte entre Tetsuo e Shimada. Seu olhar súbito, após tantas “atuações cegas”, é memorável.

O equilíbrio entre roteiro e arte é perfeito. Accardi transmite com maestria a atmosfera da história, desde a jornada solitária de Tetsuo por paisagens até os momentos de introspecção. Algumas sequências longas e silenciosas, em paisagens cobertas de neve ou iluminadas pela lua, quase se tornam poesia visual — lembrando haicais (poemas curtos japoneses). A fidelidade à cultura, trajes e rituais japoneses é impressionante, especialmente na representação do cruel seppuku. As lutas são espetaculares — violentas, explícitas, mas ao mesmo tempo elegantes e poéticas, com destaque para o épico combate na chuva.

Sem dúvida, Recchioni e Accardi realizam um trabalho extraordinário, que marcam a história da Sergio Bonelli Editore, com rigor histórico e entretenimento de primeira qualidade.

Chanbara começou a ser publicada em 2012, na segunda edição da coleção “Le Storie”, com a história “A Redenção do Samurai” seguida por “As Flores do Massacre”, publicada em Le Storie n.15. As duas foram publicadas no Brasil em 2019, na edição Chanbara: O Caminho do Samurai pela Panini. A saga Chanbara possui até agora seis volumes e Recchioni já prometeu dar continuidade à série, com outros autores e desenhistas também.

Histórias que compõem a Edição Integral de Chanbara da Editora 85:

Chanbara #1: A Redenção do Samurai.

Roteiro de Recchionni com desenhos de Accardi.

Jubei desobedeceu as ordens de seu senhor e, por isso, deve morrer. Cabe ao jovem Tetsuo a missão de encontrá-lo e entregá-lo ao seu destino. Mas, ao longo do caminho, uma revelação inesperada mudará o rumo da missão…

Chanbara #2: As Flores do Massacre

Roteiro de Recchionni com desenhos de Accardi.

A nobre Jun viu seu pai morrer ao cometer suicídio para preservar sua honra, após denunciar a corrupção da corte — mas, em troca, recebeu apenas escárnio e desprezo do Daimyo e de seus seguidores… Prestes a tirar a própria vida por causa do desonra, Jun é interrompida pela voz do justiceiro errante Ichi: quem ri diante do sacrifício alheio não merece o triunfo, mas sim provar o sabor da espada da vingança!

Chanbara #3: O Relâmpago e o Trovão

Roteiro de Recchionni com desenhos de Accardi.

Ichi, o espadachim cego, terá que enfrentar a ameaça de Ryu Murasaki, o Diabo Branco — um ronin impiedoso à frente de uma gangue que aterroriza o interior do país, destruindo tudo por onde passa com fúria devastadora.

Para isso, Ichi convoca os guerreiros Tetsuo e Jun, e se prepara para enfrentar o inimigo. Mas os três pouco poderiam fazer sem a ajuda de Daisuke Nagata, a Besta Tonante — um espadachim movido pelo instinto e por uma força selvagem. Afinal, só a fúria do trovão pode vencer a velocidade do relâmpago!

Chanbara #4: A Espada da Traição

Roteiro de Gabriella Contu com desenhos de Walter Venturi.

Ichi e seus companheiros de jornada — o gigantesco e selvagem Daisuke, a implacável Jun e o guerreiro de alma justa Tetsuo — vão ajudar Soburo, que quer de todas as formas impedir o massacre causado por seu próprio pai, o daimyo Nobunaga.  A batalha sangrenta entre pai e filho fará brilhar as espadas da traição!

Chanbara #5: O Mundo Suspenso.

Roteiro de Gabriella Contu com desenhos de Isabella Mazzanti.

Esta aventura tem como protagonista uma personagem que já aprendemos a amar no volume “As Flores do Massacre”: a nobre Jun, agora transformada em uma guerreira incomparável, terá que usar toda sua astúcia e perseverança para enfrentar as armadilhas do mundo suspenso.

Para além de inquietantes visões oníricas, uma presença ameaçadora deixa atrás de si um rastro de sangue. Um assassino impiedoso, aparentemente invencível, espalha terror e morte. Mas todo adversário esconde uma fraqueza. Será que Jun conseguirá descobrir a de seu inimigo antes que suas lâminas se cruzem?

Mágico Vento é da Editora 85

Mistério revelado. Nesta segunda-feira (25) foi anunciado em live no Universo HQ que Mágico Vento será publicado pela Editora 85. Melhor! Já está impresso  disponíveis no site da Editora.

Em seu catálogo já constam várias séries da Sergio Bonelli Editore como Dampyr, Mister No, Morgan Lost, Nick Raider, Cassidy, Saguaro (com a Lorobuono Fumetti), entre outros. Quem detinha os direitos de Mágico Vento era a Editora Mythos que publicou a 20ª edição da série regular em formato italiano em dezembro de 2023 e não retornou mais.

A obra criada por Gianfranco Manfredi foi publicada pela Mythos em formatinho de 2002 a 2013 em 131 volumes, compilando a série completa. Além de 12 Graphic Novels coloridas e a minissérie Mágico Vento o Retorno, em quatro volumes.

As duas edições que a 85 irá lançar de Mágico Vento já estão prontas e não irão passar pelo Catarse. As duas edições já estão disponíveis na Loja da Editora 85. “Terá uma promoção de lançamento. Quem comprar até o dia 31 de dezembro não irá pagar frete. Seja o volume 1, ou o 2, ou ambos, o frete será grátis. Isto foi possível, porque tiramos a taxa de 13 % do Catarse para poder dar este desconto”, destaca o Editor.

Campos complementa que serão edições com cinco histórias, “como é feito em Saguaro. A Mythos parou na 20ª então publicaremos Mágico Vento #5, compilando as edições 21 a 25. E para os novos leitores, também publicaremos Mágico Vento #1, compilando as edições 1 a 5. As duas edições com 484 páginas”, destacou Campos e destaca, “em respeito a quem comprou as edições da Mythos, tanto a regular quanto a Deluxe, vamos fazer um lançamento duplo. Para agradar a quem nunca leu e a quem já estava acompanhando”. O valor será R$ 69,90 cada edição.

Quando a licença de Mágico Vento ficou disponível, Leonardo conta que aproveitou a oportunidade para ter um título de peso no catálogo da 85. “É uma das minhas séries favoritas, ajudou a fomentar meu gosto por Bonelli. O aprofundamento que Manfredi traz da cultura indígena, visto de uma forma diferente me aguçou a atenção”, ressalta o Editor.

Mágico Vento conta a história do soldado Ned Ellis, que na década de 1870 milagrosamente escapa de uma explosão criminosa do trem no qual viajava a serviço do exército dos Estados Unidos, perdendo os sentidos e acordando sem memória. Uma farpa de metal se alojou em seu cérebro concedendo-lhe dons mediúnicos especiais e garantindo a ele a posição de xamã da tribo Sioux, que o acolheram depois do acidente, o batizando de Mágico Vento.

A série é um western fantástico, com doses de terror, fantasia, mistério e até mesmo mostrando fatos importantes da história americana como a Batalha de Little Big Horn. “Seguindo o formato 5 em 1 e a partir da edição 101, 4 em 1, finalizaremos a série em 28 volumes. Ainda sobra espaço para que nos volumes 29 e 30 sejam publicadas as novas séries que estão saindo na Itália. O número #100 será colorido como o original, e provavelmente estará dentro do volume #20 da coleção”, explica Leonardo ressaltando que toda a tradução será revisada pelo próprio Júlio Schneider.

Mágico Vento conta com desenhos de grandes nomes como Goran Parlov (Justiceiro), Ivo Milazzo (Ken Parker), Pasquale Frisenda (Tex Patagônia), Corrado Mastantuono (Deadwood Dick) e José Ortiz (Hombre), entre outros.

O catálogo da 85 conta com 48 títulos e o único faroeste publicado até agora foi Cheyenne, pelo selo Lorobuono Fumetti. “Tivemos uma experiência boa em Cheyenne e faltava uma licença longa de faroeste para a 85. Ter Mágico Vento então é perfeito. Uma das minhas séries preferidas e que irá agradar a muitos leitores”, conta o Editor.

Dois volumes de Saguaro estão em Campanha no Catarse

O selo Lorobuono Fumetti e a Editora 85 estão com campanha no Catarse para o lançamento dos volumes 3 e 4 de Saguaro que contém as edições de 11 a 20 italianas. A Editora 85 pretende publicar a série completa em sete volumes com 484 páginas cada.

Saguaro conta a história do índio Navajo Thorn Kitcheyan, veterano da Guerra do Vietnã que volta à reserva Navajo e encontra seu povo em perigo devido à corruptos proprietários de terra e corporações fazendo seus negócios sujos. Saguaro então se alia ao FBI para poder enfrentar os criminosos da região em uma série de aventuras com muita ação e reflexões acerca da situação dos nativos americanos.

A trama acontece na década de 1970, com os Estados Unidos fragilizados, abalados pela guerra e pela ebulição social que o país vive. O mesmo período é um tempo dramático para os nativos, deixados sozinhos ou atormentados por políticas governamentais injustas. Tudo isso é abordado em Saguaro, série criada por Bruno Enna e graficamente desenvolvida por Alessandro Poli.

Cada volume irá contar com cinco histórias. No volume 3 temos Saguaro #11 – Caçadores e presas, com desenhos de Fabrizio Busticchi e Luana Paesani. Antes de voltar da guerra, transformado no corpo e na alma, Cobra Ray também tinha uma família. Agora que essa família está em perigo, o pior inimigo de Saguaro trama uma maneira cruel, impiedosa e distorcida para convencê-lo a se juntar a ele no rastro de dois assassinos ferozes.

Em Saguaro #12Matem a testemunha!, com desenhos de Luigi Siniscalchi, acompanhamos a história de Miguel Aguilar, uma testemunha ameaçada por Noah Folsom que espalha a ordem de matá-lo para os criminosos, tendo em vista o início do seu julgamento. Saguaro e Kai, encarregados de escoltar a jovem testemunha, enfrentam marginais e assassinos de todo tipo, em uma corrida contra o tempo nos trilhos da Amtrak!

Saguaro #13Sentença de morte, com desenhos de Elisabetta Barletta, temos a continuação da edição anterior, com o início do julgamento de Noah Folsom. Miguel está pronto para testemunhar e Saguaro e Kai para encerrar esse difícil capítulo da vida de todos. A única incógnita parece ser o veredicto do júri, pelo menos até Cobra Ray entrar em ação, embaralhando dramaticamente as cartas na mesa.

Em Fuga na serra, história de Saguaro #14 com desenhos de Italo Mattone, Saguaro é acusado injustamente de homicídio. Acaba ecebendo a ajuda de Júlio Aguilar para cruzar a fronteira do México. Recebido entre os pacíficos rarámuri da Sierra Tarahumara, o nosso herói acaba envolvido numa cruel caçada humana, que o obriga a sair a descoberto e arriscar a vida.

Na última história do volume #3, temos: Entre dois fogos, história da 15ª edição de Saguaro, com desenhos de Marco Fodera. Saguaro decide deixar o México para trás. De volta aos Estados Unidos, enfrenta perigosos traficantes de armas, na esperança de descobrir onde Cobra Ray está escondido. Mas sua fuga é acompanhada passo a passo pelos determinados delegados federais, os US Marshals, que têm a ordem de capturá-lo vivo ou morto!

A primeira história do volume #4 traz a edição de Saguaro #16 – O ninho da águia, com desenhos de Luigi Siniscalchi. Chamado para colaborar na busca aos rebeldes da Rádio Águia Livre, Saguaro se vê envolvido em uma história com implicações inquietantes em que nada é o que parece. A investigação o leva a entender que há algo de podre no Bureau, trazendo à tona dúvidas e questionamentos e revelando que um velho irmão de sangue retornou.

Em Saguaro #17 – Almas perdidas, com desenhos de Fabrizio Busticchi & Luana Paesani, Saguaro é chamado por um ex-companheiro de armas. Vai a uma pequena cidade do Texas para investigar um homicídio e tentar salvar uma casa coletiva dedicada a assistir veteranos do Vietnã. A verdade se esconde nas sombras de uma comunidade em que reina a hipocrisia e que se recusa a cuidar dos próprios filhos.

Saguaro #18 – A tribo do céu, com desenhos de Marco Fodera leva Saguaro a Nova York. Thorn viaja à Grande Maçã para ajudar os colegas federais em um caso difícil que envolve nativos americanos. Agindo como infiltrado entre os trabalhadores da construção de alguns arranha-céus, Saguaro descobre que tudo se liga a um velho conhecido.

Saguaro #19 – FBI Academy, com desenhos de Davide Furnò e Paolo Armitano mostra Saguaro atuando como instrutor temporário na Academia Federal de Quântico. Treina alguns agentes nativo americanos muito promissores, mas acaba se envolvendo na investigação de um assassinato inexplicável, que o leva a caçar um de seus alunos e descobrir que nem tudo dentro do FBI é o que parece.

E na última edição do volume #4, Saguaro #20 – O homem de areia, com desenhos de Fabio Valdambrini, Saguaro e Kai se envolvem na busca por um jornalista que desapareceu enquanto caçava um ex-criminoso nazista. As investigações os levam ao Novo México, na região do deserto de White Sands, onde os vestígios do desaparecido parecem se dissolver passo a passo, como pegadas na areia.

A campanha no Catarse vai até dia 6 de outubro e você pode adquirir os volumes anteriores apoiando determinados combos. Para apoiar basta acessar: https://www.catarse.me/sg3e4

Editora 85 lança campanha de Morgan Lost 7

A Editora 85 está com campanha no Catarse para o lançamento do 7º volume de Morgan Lost. A campanha também conta com o lançamento de Dampyr #11 e Diabolik Clássico #2 e pode ser apoiada até dia 7 de julho.

Morgan Lost é publicado desde 2020 pela Editora 85 e compila duas edições originais por volume, chegando agora no 14º volume italiano. A série principal iniciou em 2015 e teve 24 edições já concluídas. Em 2017 a Bonelli começou a lançar novas séries do personagem começando por Morgan Lost – Dark Novels que teve nove edições, depois Black Novels com seis, Night Novels com oito, Scream Novels também com seis, Fear Novels com oito e finalmente em publicação atual na Itália Nuove Origini que já está na quinta edição.

Morgan é um caçador de Serial Killers de New Heliópolis, uma versão alternativa de Nova York dos anos 1950, onde a Segunda Guerra Mundial nunca aconteceu. A cidade é cheia de assassinos em série e caçá-los se tornou uma das principais profissões dessa sociedade, até mesmo a de Morgan.

Lost tem uma tatuagem nos olhos, feita pelos mesmos bandidos que sequestraram e torturaram ele e sua namorada, que é morta por eles. Morgan vive atormentado por traumas passados e sofre de insônia. Ele também tem um problema de visão que o faz enxergar em escalas de cinza e vermelho. Esta sua característica está nas páginas da HQ que é impressa com os mesmos tons de cores.

A cada edição Morgan enfrenta perigosos Serial Killers, cada vez mais bizarros em aventuras com muita ação e brutalidade, fruto da mente de seu criador Claudio Chiaverotti, autor que já trabalhou em Dylan Dog e em 1998 criou Brendon, outra série Bonelli que conta a história de um mercenário em uma terra pós-apocalíptica.

No 7º volume de Morgan Lost a Editora 85 dá sequência à publicação com mais duas histórias autocontidas, escritas por Claudio Chiaverotti e magistralmente ilustradas por Luca Raimondo e Max Bertolini. As traduções são de Júlio Schneider e as capas são de Fabrizio de Tommaso.

 

Na primeira história da edição, publicada em Morgan Lost #13, O segredo de Juliet, conhecemos Miss Porter, uma dona de uma casa que realiza casamentos, a Weddings House. Ela contrata dois gêmeos misteriosos para perseguir e sequestrar uma garota, Juliet, que havia escapado deste lugar. Durante a fuga, Juliet se refugia no cinema Fitz, local frequentado regularmente por Morgan Lost, amigo do proprietário. É quando Morgan conhece a garota e decide ajudá-la.

Em Morgan Lost #14, Uma vida perfeita, durante a captura de um serial killer apelidado de Assassino do Papai Noel, Morgan vê a policial Jill ser ferida, uma policial com quem ele teve um caso no passado. A mulher é tratada pelo Dr. Damon Matthews, aparentemente um médico conceituado, mas que esconde um segredo horrível.

Morgan Lost #7 tem 196 páginas com miolo offset, capa cartão e orelhas. Para apoiar acesse: https://www.catarse.me/85008

Editora 85 lança campanha de Dampyr 11

A Editora 85 abriu uma nova campanha no Catarse para o lançamento do 11º volume de Dampyr. A campanha também conta com o lançamento de Morgan Lost #7 e Diabolik Clássico #2 e pode ser apoiada até dia 7 de julho.
Dampyr foi o primeiro personagem publicado pela Editora 85 em 2018, quando lançou no Catarse Dampyr vol.4. No final do mesmo ano lançou Dampyr vol.1 e seis anos depois a editora não parou mais, lançando novos títulos e continuando as séries já iniciadas.

Dampyr é uma série que mistura horror, suspense e aventura policial. A trama explora o mundo dos Mestres da Noite, superpredadores que se alimentam de seres humanos. Porém, o nascimento de Harlan Draka, filho de uma humana com uma dessas criaturas, gera o único inimigo natural de tais ameaças: um Dampyr.


Draka cresce para tornar-se o caçador dos Mestres da Noite. Como aliados ele conta com Kurjak, um soldado sem pátria que desistiu das guerras injustas para lutar pela salvação da humanidade e Tesla, a única vampira a aliar-se aos humanos contra a sua raça. Um grande diferencial deste título Bonelli é que as aventuras correm o mundo, em aventuras que exploram a cultura de variados lugares.
Dampyr #11 traz as edições inéditas #41, #42, #43 e #44 em 388 páginas. A edição tem formato italiano (15,5x21cm) com papel offset 75 g/cm². Para apoiar acesse: https://www.catarse.me/85008

 


Dampyr #41 (Casa de bonecas)
Roteiro: Mauro Boselli
Desenho: Nicola Genzianella

Arnstadt, uma pacata cidadezinha alemã à qual retornam dois velhos conhecidos, o professor Hans Milius e sua bela aluna, Sophie Mutter. Num sótão é encontrada uma estranha casa de bonecas, misteriosamente ligada ao desaparecimento de uma menina no início do século XX. Um século depois, Sophie é quem desaparece! Como únicos indícios ao Dampyr, uma música misteriosa ouvida em sonho e o estranho brinquedo cujos bonecos ocupantes parecem ter uma inexplicável vida silenciosa.

Dampyr 42 (O homem de Belfast)
Roteiro: Alberto Ostini
Desenho: Giovanni Bruzzo

Grande e linda terra, a Irlanda. Linda e desesperada! Até se diz que a sua cor mais típica, além dos mil tons de verde que tingem as charnecas, é o vermelho do sangue que corre em razão de uma tão absurda quanto feroz guerra civil que opõe os protestantes aos católicos. É nesse cenário de horrores que volta a agir um cruel orangista, ativo nos campos de batalha de quatro séculos atrás, para inviabilizar as negociações de paz entre as facções opostas. E Dampyr e Kurjak devem tentar deter a sua marcha de morte e devastação!

Dampyr 43 (A lenda de Amber)
Roteiro: Mauro Boselli
Desenho: Mauro Laurenti

Das mais sombrias profundezas do País de Gales emergiu um horror ancestral: os Tylwyth Teg escaparam do mundo subterrâneo de Annwn, onde estavam presos há milhares de anos. Eles são o povo pequeno das lendas, e, junto com uma terrível criatura do lago, atormentam a vila mineira de Llandegant, na região de Snowdonia, onde Harlan e Tesla chegam em busca da escritora Dolly MacLaine, que não se sabe onde está. Às voltas com os monstruosos e sanguinários demônios, o dampyr e a sua companheira de aventuras descobrirão que o povo pequeno não é alegre como relatam os contos de fadas. Felizmente eles arrumam uma aliada realmente especial: Amber Tremayne, a bela mestra da noite que, por uma antiga dívida, contraída na época da presença romana na antiga Britânia, zela pelos habitantes da vila.

 

Dampyr 44 (O lacre negro)
Roteiro: Mauro Boselli
Desenho: Mauro Laurenti

A torre de Dinas Emrys é tudo o que resta do antigo castelo do rei Vortigern. E também é a passagem que leva ao mundo subterrâneo de Annwn, de onde retornaram à terra os horríveis membros da Bela Família, os Tylwyth Teg, demônios a serviço de Black Annis. O que possibilitou o retorno de seus ataques foi o fato do arqueólogo Matthew Shady quebrar o lacre mágico que os aprisionava. Para sorte do estudioso imprudente, sobre ele se estende a sombra protetora de Amber Tremayne, além da de um combatente nato como Kurjak. A partida que se joga na vila de Llandegant entre as hordas infernais da Annis Negra e a equipe formada por Harlan, Tesla e Amber terá o seu epílogo justamente no poço que está sob Dinas Emrys, onde se diz que, para selar um pacto com as forças das trevas, numa época remota o cruel Vortigern quis jogar um jovem guerreiro de nome Emrys, filho do líder romano britânico Macsen Wledig e de uma mulher de natureza demoníaca, chamado pelos romanos de Aurélio Ambrósio, meio-irmão de Artos, aquele que anos depois seria conhecido pelo nome de Artur.

Capas de Diabolik Clássico 2 e Morgan Lost 7, que também estão em Campanha no Catarse.

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