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Volume 3 de Nathan Never está em campanha pela Futuro

Em abril a Editora Futuro lançou Nathan Never vol.2 com as edições italianas #4, #5 e #6 e neste mês está no ar a campanha no Catarse para a publicação do volume 3. A campanha vai até dia 30 de setembro e traz as edições #7, #8 e #9. O volume #1 foi publicado pela Editora Graphite em 2020, por isso a Futuro preferiu publicar neste momento as edições seguintes, já que foi muito recente.

Vol.2 – Futuro

Seguindo o mesmo projeto gráfico da Graphite, com a diferença de ser em capa cartão e em papel off-set, a Futuro planeja seguir publicando Nathan Never pelo Catarse. A primeira campanha não conseguiu bater a meta, mesmo assim as edições foram impressas e entregues aos apoiadores. E a campanha atual já superou o número de apoiadores da primeira.

Vol. 3 – Futuro

As edições de Nathan Never da Futuro são baseadas nas edições italianas de Nathan Never Grande Ristampa, de 2009 e contam com a tradução de Paulo Guanaes e letras de Lilian Mitsunaga. O volume 3 terá 296 páginas mais as capas originais.

Nathan Never é o primeiro título de ficção científica da Sergio Bonelli Editore. Criado em 1991 por Antonio Serra, Michele Medda e Bepi Vigna. Nathan faz parte da Agência Alfa, uma das agências particulares que combatem o crime neste futuro semi-distópico. Nathan é uma mistura de alta ficção científica, gênero noir, crimes urbanos e de clássicos do cinema como Blade Runner e Alien.

Página de A Zona Proibida.

No segundo volume da Futuro que está em campanha no Catarse, a primeira história é “A Zona Proibida”, uma aventura ao estilo de “Fuga de Nova York”, de John Carpenter. Conta com roteiro de Antonio Serra e desenhos de Nicola Mari. Nela, Kal Skotos sequestra os passageiros de uma nave, o doutor Alan Byrne e a jovem June, e os transporta para a Ilha do Inferno, cujo acesso é proibido devido a um vírus perigoso que infectou seus habitantes, tornando-os monstros mutantes. Nathan Never recebe a missão de libertar os dois prisioneiros e trazê-los de volta dentro de 48 horas, antes de ele próprio ser infectado. O Agente Alfa consegue libertar Byrne e June, graças ao alarme criado entre os homens de Skotos por um misterioso grupo de homens uniformizados de preto e bem armados…

Fuga de Nova York (1981) – John Carpenter

Na segunda história, “Os Homens-Sombra”, com roteiro de Antonio Serra e desenhos de Nicola Mari, é uma continuação direta da aventura anterior. Nathan Never consegue escapar dos homens da Irmandade Sombra com a ajuda de uma comunidade de “crianças-homens” liderada por Bill e Sony. Mas, para escapar dos capangas de Skotos e dos misteriosos Homens-Sombra e ainda levar a um lugar seguro Byrne e June (que começa a sentir uma doença inexplicável), Nathan ainda terá que enfrentar o terrível Big Sam

E na terceira história da edição, “Os olhos de um Estranho”, com roteiro de Michele Medda com arte de Stefano Casini, Nathan investiga quem matou Hannah Owens, uma mulher solitária e introvertida com uma vida aparentemente normal. A investigação é solicitada pela única amiga da vítima, Lucy Vega. Durante a investigação, Nathan descobre, com a ajuda de Sigmund Baginov, que outras três mulheres solteiras como Hannah foram mortas de forma semelhante. Ao revistar o apartamento de Hannah, Nathan é surpreendido por um indivíduo misterioso e na pressa de escapar, o estranho perde uma fita de vídeo.

Esta história é repleta de referências, em especial a Blade Runner. A trama é inspirada nas canções melancólicas da americana Suzanne Vega, famosa pela canção “Luka”. É daí que vem o nome de Lucy Vega, contratante de Nathan.

O personagem Manny Gray é semelhante em aparência a J. F. Sebastian, também conhecido como John R. Isidore, de “Blade Runner”.

Na página 41, Nathan tem um dos muitos encontros com um símbolo constante em suas histórias: o unicórnio (que também é elemento recorrente em “Blade Runner”).

Na página 69, Amanda seca o cabelo com um capacete semelhante ao usado por Zhora em “Blade Runner”.

As edições #7 e #8 já foram publicadas no Brasil pela Editora Globo em 1992 e a edição #9 foi publicada pela Editora Mythos em 2018.

Para apoiar a campanha da Futuro basta acessar o link: https://www.catarse.me/nn_vol3?ref=user_contributed

 

 

Tex, Bonelli e LEGO – Uma caótica boa ideia!

Lego, quem nunca ouviu falar?  Será que todos conhecem o que a empresa passou? E o que exatamente ela tem a ver com o velho oeste e Tex?

LEGO – Uma Empresa Orgânica como SBE

A ideia altamente lucrativa surgiu por acaso (assim como toda boa invenção).  Ole K. Christiansen era carpinteiro e por conta das baixas vendas de seus móveis, acabava passando boa parte do tempo esculpindo brinquedos.

Deste básico feitio surgiu a primeira impressão: Ole percebeu que por mais que o mercado de consumo estivesse em baixa, as famílias sempre despendiam valores com brinquedos. Criou, então, em 1932, os primeiros blocos, sendo oficialmente comercializado em maior número em 1934. Os blocos de montar propriamente ditos foram uma sugestão de uma indústria injetora de plástico, que permitiu em 1950, que os blocos pudessem se encaixar e ser empilhados. Ole, com o passar dos anos aperfeiçoou e deu ao tijolinho mais conhecido do planeta a forma que vemos hoje.

A engenhosidade, simples a primeira vista, foi ousada, já que permite a construção e empilhamento infinito das peças, que rendem obras e mais obras únicas espalhadas pelo mundo, como o icônico tigre de Lego, que já andou passeando por diversos locais aqui no Brasil. Mas isto representa menos de 1% das façanhas que os fissurados por Lego já cometeram.

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