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Review: Ken Parker – “Até Onde vai o Amanhecer”

TEXTOMárcio Grings (Memorabilia)

IVO MILAZZO - Ken Parker - originele art. - W.B. | Ken parker ...

Após um longo tempo fora, sempre é revigorante voltar para casa. 1908, depois de duas décadas confinado numa prisão, atravessando a passagem do novo século atrás das grades, seria esse o sentimento de Ken Parker ao cavalgar cabisbaixo e pensativo sob o céu de Montana? Assim como nos diz Steve Judd (Joel McCrea) em “Pistoleiro do Entardecer” (1962) —  “Tudo que quero é uma boa razão para voltar para casa”. Mas por qual razão? Certamente, ele ainda lembra do Montana da sua juventude, mas provavelmente não sabe se alguém ainda o espera. Afinal, por onde andaria Teddy, seu filho? Casa! — Que casa? Imagine um homem acostumado a descansar o corpo usando as amplas planícies como estrado e as estrelas como teto? Vinte anos antes, assim vivia Ken. Por outro lado, do mesmo modo que Rooster (John Wayne/Jeff Bridges) em “Bravura Indômita” (1969) ou Will Munny (Clint Eastwood) em “Os  imperdoáveis” (1992), Ken Parker surge sexagenário e aparentemente exausto nas páginas iniciais de “Até onde vai o amanhecer” (CLUQ/2019), derradeira publicação do anti-herói western após 40 anos de circulação pelas bancas e livrarias do país. Compre pelo e-mail cluq@terra.com.br.

Revelações: Os segredos de Julia Kendall

TEXTO: Marcos Guerra Tântalo

“Viva! Julia está viajando ao Brasil. E vai chegar antes de mim.” Com essas palavras, Giancarlo Berardi iniciou minha leitura de sua nova série, com o texto “Umas palavras aos Brasileiros”, abrindo a icônica história “Os olhos do abismo”, desenhada por Luca Vannini, capa de Marco Soldi. Era a Júlia número 1, lançada pela Editora Mythos, em novembro de 2004. Hoje, ela pode ser adquirida, sob demanda, no formato italiano, pela mesma editora, bem diferente dos formatinhos com quase 200 histórias que estão ali, em minha estante, olhando para mim enquanto digito isso. Sem dúvida, ela também está lá, com as marcas amarelas que registraram meu espanto.

A Trilha sonora da vida de Julia Kendall

TEXTOMárcio Grings (Memorabilia)

Um breve resumo – Julia Kendall é uma psicóloga/criminóloga residente em Garden City que auxilia a policia de Nova York na resolução de crimes. Baseada fisicamente na atriz Audrey Hepburn, e criada pelo quadrinista italiano Giancarlo Berardi — ao lado de Ivo Milazzo, um dos pais do antiherói western Ken Parker – saiba mais AQUI, a personagem é publicada no Brasil desde novembro de 2004. J. Kendall: Aventuras de uma criminóloga (Editora Mythos) levou em setembro de 2010 o Oscar dos quadrinhos brasileiros, o Troféu HQ Mixpremiado na categoria “Publicação de Aventura/Terror/Ficção”.

Salve Ken!

TEXTO: Márcio Grings (Memorabilia)

Publicidade para o lançamento de KP / Junho 1977

Desde os primórdios da história norte-americana, até a segunda metade do Século XX, várias vezes a Europa conquistou ou foi conquistada pela América. Essa viagem pelo Oceano Atlântico, com partidas e chegadas de ambos os lados, ainda continua a seguir um interessante percurso. A exemplo do que ocorreu com a Inglaterra nos anos 1960, quando diversos músicos promoveram resgates do Delta/Chicago blues para recriá-los como símbolo de renovação do rock mundial; na Itália, por intermédio de cineastas como Sérgio Leone, o faroeste, filme de aventura por excelência, é revitalizado, isso após o consequente declínio do gênero em Hollywood. Assim, obras como “Três homens em conflito” (1968) e “Era uma vez no Oeste” (1969), apogeu do spaghetti western, também impulsionaram uma nova produção de longas-metragens do gênero nos Estados Unidos. Não estou afirmando que os italianos ‘ensinaram’ os americanos a rever o ‘bang-bang’, mas sem dúvida essa retomada emprestou novo gás para produções como “Meu ódio será tua herança” (1969), de Sam Pechinpah e “Butch Cassidy” (1969), de George Roy Hill, entre outros, mantiveram o gênero em evidência com sucesso de crítica e público. No entanto, quanto aos quadrinhos western, aí o buraca da bala é bem mais embaixo. Os italianos dão um banho nos yankees!

Games e HQs – a tradição de Lucky Luke

Meses depois de ter editado as matérias do especial Bonelli Games, dei de cara, em um volume recebido de presente por um grande amigo, com uma interessante e explicativa nota sobre o jogo de Zagor (Zagor: na Fortaleza de Smirnoff), que foi inspirado nesta mesma história, publicada na Zagor Especial n. 47, de mesmo nome. O texto, como qualquer um dos inúmeros de qualidade incontestável, é de autoria de Julio Schneider.

E justamente falando deste incrível pard, é que busquei seus esclarecimento, indagando então, sobre outras eventuais publicações que pudessem ter saído nas HQs. E a resposta, além de rápida, foi muito positiva, já que o Julio, além de indicar as revistinhas em que tais matéria foram impressas, ainda cedeu, gentilmente, os arquivos para que eu pudesse contempla-las! E justamente por isso, faremos outro conjunto especial de matérias!

Então, desde já, agradeço a ele pela total colaboração e interesse em ajudar na minha busca por conhecimento!

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