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Pedro Mauro, Desenhista Brasileiro da Bonelli, Comemora 50 Anos de Carreira Com Lançamento de um Livro

Por: Ricardo Elesbão Alves (Confraria Bonelli) e Renato Frigo (Colecionadores de HQs)

Em 1970 vivíamos anos de chumbo no Brasil da Ditadura Militar. As bancas de revistas eram repletas de gibis de cowboys pasteurizados, desenhados com traços limpos e atitudes pudicas, derivados de “Faroestes B” dos cinemas e das séries pueris da TV, aqui difundidas desde a década de 1950.

Então, de repente, surgiu um menino, Pedro Mauro, com seus faroestes estampando aventuras e cenários realistas, rudes e poeirentos, com personagens sujos e sarcásticos, mocinhas lindas com jeito de hippie. E mexicanos, muitos mexicanos. Tal qual nos filmes Spaghetti Western que tomava as salas de cinema naqueles anos, formando uma nova legião de público. Pancho foi o herói apresentado por Pedro Mauro. Na verdade, um anti-herói, porque não se importava em ser bom nem justo. Mas apreciava uma vingança e não tolerava hipocrisia. Filosofia dos protagonistas dos demais bangue-bangues do artista.

Como passar o tempo com os nossos heróis da Bonelli!

FONTE: Sergio Bonelli Editore

NÃO! Não é um show ou uma reunião com nossos heróis como na foto de capa dessa matéria. Até porque, certamente, reuniria muita gente, e não seria recomendado nesses tempos. Os dias fechados em casa nos parecem intermináveis e nem os nossos filmes e seriados podem preenchê-los. O fato de alguns de nós já estarmos há mais de um mês em isolamento social e/ou quarentena, pode nos levar a pensar que ir para a “fase 2” seja apenas coisa de super-heróis. Chegou a hora certa de começar a jogar! Pois é, não existem apenas quadrinhos na Loja Online da Sergio Bonelli Editore.

E você também pode encontrá-los, ou encomendá-los, aqui mesmo no Brasil, na Loja Online da Bonelli HQ Megastore ou pelo Whatsapp (21 3904-4183).

A “poesia” nas cores e arte de Sergio Tisselli

Lamentavelmente a nona arte perdeu hoje um mago dos pincéis, aquele que emprestava as cores de suas aquarelas, verdadeiras pinturas, aos quadrinhos. Capaz de se deslocar dos Apeninos ao velho oeste americano, contava habilmente as grandes aventuras e as pequenas histórias. Nos deixou nesse dia 14 de abril de 2020, aos 63 anos, o desenhista e ilustrador italiano Sergio Tisselli. Bolonhês, nascido em 24 de janeiro de 1957, como muitos dos grandes artistas dos quadrinhos, dedicou parte de seu tempo aos personagens da Sergio Bonelli Editore. No final dos anos 90, com Lucio Filippucci, criou capas de Martin Mystère, o que  parecia ser o prelúdio para seu desembarque nas páginas de Dylan Dog, mas não se sentiu confortável com o Detetive do Pesadelo. Foi então que, com uma história de Pasquale Ruju, estreou oficialmente na Editora com Tex.

È morto il disegnatore e illustratore Sergio Tisselli - Fumettologica

Conheça Brad Barron: A primeira minissérie da Bonelli, agora também no Brasil

Originalmente publicada na Itália, de maio de 2005 a outubro de 2006,  essa série de ficção científica, ou fantascienza como dizem os italianos,  foi concebida por Tito Faraci, autor de todos os roteiros, sendo seu idealizador gráfico Fabio Celoni, também autor de todas as capas. Composta por 18 edições, foi a primeira minissérie da Sergio Bonelli Editore. Após o final da série inicial, a partir de agosto de 2008, o personagem retornou às bancas em seis volumes especiais, que foram publicados até novembro de 2012. Entre março de 2018 e fevereiro de 2017, a série regular foi republicada da em 3 grandes volumes (omnibus).  Em dezembro de 2018 foi publicado um crossover envolvendo Zagor e Brad Barron, na série semestral “Color Zagor” número 8, com o título “A ameaça dos Morb”.

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