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Séries Bonelli que talvez nunca vejamos no Brasil: ORFANI

Orfani é mais uma série Bonelli do gênero ficção científica. Criada por Emiliano Mammucari e Roberto Recchioni, atual editor de Dylan Dog e roteirista do Detetive do Pesadelo por anos, inclusive foi autor da premiada Mater Morbi. Orfani é publicado na Itália desde 2013 em cores.

A série fala de uma guerra entre uma raça de extraterrestres e uma equipe de crianças treinadas para combatê-los, conhecidos como “órfãos”, daí o título, Orfani. Esta é a primeira série da Bonelli totalmente colorida. Os autores comentam que se inspiraram em obras como The Lord of the Flies, de Willian Golding e Tropas Estelares, de Robert A. Heinlein. Além da já costumeira mistura de filmes e quadrinhos que vemos em várias séries Bonelli. Orfani por exemplo tem referências à Alien, The Big Red One (Agonia e Glória, no Brasil), Full Metal Jacket (Nascido para Matar, no Brasil) e Star Wars, além da famosa série de jogos, Halo.

Orfani tem tramas divididas em temporadas, como uma série de televisão. Na primeira temporada, a história é dividida em duas linhas de tempo diferentes que se alternam durante a narração. No passado são mostradas as fases de treinamento que os órfãos são submetidos, e no presente os personagens são enviados para a guerra entre humanos e os extraterrestres.

A trama

Um raio de energia devastador atinge a Terra, arrasando a maior parte da Europa e matando instantaneamente um sexto da população. A destruição é um ataque premeditado por alienígenas de um planeta distante. Após este evento, um cientista sérvio chamado Jsana Juric e um coronel do exército japonês chamado Takeshi Nakamura reuniram um grupo de órfãos que sobreviveram à catástrofe, para sujeitá-los a treinamento duro e torná-los soldados com o objetivo de invadir o planeta hostil e evitar que outra tragédia acontecesse.

No início da história do passado, os militares submetem as crianças a um teste, os levando separadamente a um território selvagem e logo eles percebem que foram abandonados no lugar e devem retornar à base de Dorsoduro. O grupo imediatamente se encontra sob a liderança de Hector, o mais velho, que começa a orientar os meninos. Jonas, outro sobrevivente, começa a fazer amizade com Hector que se torna uma figura de referência pra ele. Depois de alguns dias de caminhada, Juric e Nakamura decidem liberar na área onde as crianças estão, ursos famintos. Hector se sacrifica para salvar o grupo e Jonas se torna o responsável por todos.

Eles vão de encontro a um precipício e são seguidos por outro urso. Desesperados começam a atirar pedras e conseguem cegar o animal, que com raiva acaba derrubando todos da encosta. Horas mais tarde eles conseguem retornar à base e tem início ao treinamento.

No futuro, a força de invasão terrestre chega ao planeta alienígena. Os soldados devem tomar injeções diárias para neutralizar a radiação do planeta. Ao descer no planeta não encontram resistência, mas algo estranho… não tem vestígio de vida alienígena. Porém do nada começam a aparecer os inimigos, sem qualquer arma de fogo e começam a matar os soldados da Terra.

A batalha parece perdida e quando uma equipe de cinco soldados, cada um vestido de uma maneira diferente dos outros aparece, conseguem eliminar em um curto espaço de tempo a maioria das forças inimigas, fazendo os alienígenas sobreviventes bater em retirada. Os soldados, surpresos, perguntam qual o nome dos cinco heróis e depois destes tirarem os capacetes reconhecem Jonas e seus companheiros, os Órfãos!

Uou! É de tirar o fôlego essa série hein? Ela não segue o habitual Bonelli, é colorida, quadrinhos dinâmicos e uma trama espetacular.

Foram publicados até o momento 48 edições e Recchioni já confirmou que a sexta temporada, com o título Sam, será a última, encerrando a série com 54 edições.

E aí? É ou não é uma boa pedida?

 

 

Viva Bonelli!

Nathan Never em 2018

 

 

O editor de Nathan Never, Glauco Guardigli revelou o que está preparado para o herói Bonelli este ano, com muitas aventuras e ação. Em fevereiro, logo após uma aventura pós-apocalíptica realizada por Gualdoni e Rossi na edição de janeiro, chega a história “Fuga da Europa”. Dramática e com desenhos de Romeo Toffanetti e roteiro de Thomas Pistoia, este que anos atrás fez “A Longa Marcha”, uma das edições mais controversas do Agente Alfa.

Em março, Bebi Vigna apresenta uma história em duas partes confiada às “pinceladas” de Sergio Giardo intitulada, “Sobre os Asteróides” e “Missão para um amigo”. Uma importante história sobre os anos que Nathan ainda era um cadete e conheceu sua esposa Laura e seu amigo Randy Nash.

Este ano ainda está programada a história com título provisório “Projeto Caino”, de Pietro Vitrano, em sua primeira experiência com Nathan. Um misterioso assassino em série, age muito similar ao famoso Jack o Estripador. Temos ainda uma história perturbadora de Michele Medda e Elena Pianta sobre sequestro e abduções alienígenas e muito mais.

Enfim, uma série de histórias incríveis preparando o terreno para uma sensacional saga em 2019 criada por Medda e Vigna.

Não podemos esquecer no Brasil, onde Nathan Never volta a ser publicado pela Mythos Editora com estreia programada para maio.


Nathan, cidadão de uma megalópole destruída, localizada na costa oriental dos ex-EUA, é agente especial da prestigiosa Agência Alfa, uma das tantas agências privadas que se juntaram à polícia na luta contra o crime do futuro. As suas aventuras se desenvolvem a mais de 150 anos, num mundo cuja geografia foi alterada pelas terríveis catástrofes de 2024

É publicado pela Sergio Bonelli Editore desde 1991. A série foi criada por Michele Medda, Antonio Serra e Bepi Vigna.

 

Viva Bonelli!

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