Tag: western

Quem eram os Justiceiros de Vegas?

Será publicado pela Panini Comics ainda este mês de novembro o primeiro volume da Biblioteca Tex: Os Justiceiros de Vegas. A edição, escrita por Mauro Boselli, com desenhos e capa de Corrado Mastantuono, terá 224 páginas coloridas pela GFB Comics. Terá o mesmo formato das edições da Salvat e virá no preço de R$ 84,00.

Na trama, Tex e seus pards descobrem alguns bandidos que foram enforcados em Vegas, mas as contas não batem quando ele percebe que a mesma gangue havia assaltado uma diligência depois de dados como mortos. Para esclarecer a situação, os pards devem enfrentar Hoodoo Brown e Dave Mather, respectivamente prefeito e xerife da cidade, aparentemente, livre de crimes.

Hoodoo e Mather são personagens reais, que fizeram história no velho oeste americano e é deles que vamos falar hoje. Os Justiceiros de Vegas.

Mágico Vento está voltando em formato italiano

No início de janeiro a Editora Mythos anunciou que a série Mágico Vento terá seu retorno em 2020, dessa vez em formato italiano. A obra criada por Gianfranco Manfredi foi publicada pela Mythos em formatinho de 2002 a 2013 em 131 volumes, compilando a série completa.

Histórias de Tex por gênero: CIDADES

Olá Pards! Inicio aqui uma série muito difícil de se fazer e impossível de dar a certeza de qual a melhor história de Tex. Porque no fim, a melhor história de Tex é aquela que marca o leitor, que faz ele se apegar ao herói e na vasta carreira de Tex, com 70 anos de publicação, é impossível gostar de apenas uma.

Para nos divertirmos um pouco então, relaciono aqui por gênero algumas das melhores histórias do herói publicadas na série mensal, com o tema: Cidades.

As aventuras de Tex acontecem geralmente no Oeste Selvagem. Uma vida bruta, onde Tex e seus pards enfrentam vários perigos. Naquele tempo, algumas grandes cidades já haviam se estabelecido e crescido bastante, atraindo todo o tipo de bandidos, políticos corruptos, gangues e pessoas inescrupulosas. As cidades mais visitadas por Tex eram San Francisco, Nova Orleans e Washington.

Fiquem atentos que as histórias estão relacionadas pelo original italiano, já que tirei esta lista do site http://texwiller.forumcommunity.net/, mas deixei ao lado de cada uma onde as histórias saíram no Brasil pela primeira vez. Veja também a confusão de algumas capas que as editoras fizeram ao longo dos anos.

Vamos lá!

Tex n. 062 – Squali (Tubarões)

No Brasil a história saiu em Tex n.19 – A Cidade Sem Lei (Editora Vecchi)

Roteiro de Gianluigi Bonelli e arte de Aurelio Gallepini. Capa também de Gallepini.

Durante a corrida do ouro na Califórnia, as cidades cresceram desordenadamente, abrigando gente de todas as espécies. Refém nas mãos de bandidos inescrupulosos e na inoperância das autoridades locais, a cidade de San Francisco precisa de ajuda para fazer vigorar a lei.

O comando dos Rangers então designa Tex e Kit Carson para fazer uma tremenda limpeza na cidade, do jeito que o velho Bonelli gostava, com muitos socos, pontapés e uma chuva de chumbo grosso! Hogan e Colbert são os principais vilões desta edição, líderes de facções opostas e sanguinários. Hogan é o primeiro a ir para o inferno, quando explode uma caixa de dinamite enquanto o vilão tentava escapar do fogo. Esta história foi publicada originalmente em 1964 na série do Tex em Talão de Tiras n. 12, com o título “La Cittá senza legge” (A cidade sem lei).

 Tex n. 072 – New Orleans (Nova Orleans)

No Brasil foi publicada originalmente em Tex n. 14 – O Tesouro do Pirata (Editora Vecchi)

Roteiro de Gianluigi Bonelli e arte de Aurelio Galleppini e Francesco Gampa. Capa de Galleppini.

Esta já não tem tanta ação quanto a aventura citada anteriormente em San Francisco, mas remete bastante aos antigos filmes de faroeste.

Nesta história, Tex e Kit estão viajando em um clássico barco a vapor e acabam se metendo em uma trama de conspiração entre bandidos que estão em busca de um tesouro escondido. Nesta edição Tex aparece com roupas íntimas, algo que não se vê frequentemente. Nesta história Carson acaba se envolvendo com uma bela mulher, do jeito que gosta.

 

 

 

 

Tex n. 110 – Chinatown

Publicado no Brasil na edição n. 085 – A Volta doDragão (Editora Vecchi)

Roteiro de Gianluigi Bonelli e desenhos de Guglielmo Letteri. Capa de Aurelio Galleppini

Entre salões esfumaçados de Texas City, Tex e seus amigos vão até lá para investigar o assassinato do companheiro ranger, Fred Bolton e descobrem que a cidade portuária caiu nas mãos da gangue oriental do Dragão Negro que está traficando ópio, caso que Bolton estava investigando.

Tex começa interrogando a encantadora Jane Brent. A partir deste momento os chineses tentam acabar com os pards de todos os jeitos: Esforço desperdiçado! Tex contrata uma gangue e juntos reduzem os salões dos narcotraficantes a escombros.

Nas sombras, o grande vilão da história, o Dragão, permanece em segredo até que um pequeno detalhe acaba por revelar a identidade do inimigo para Tex. Era Jane, para a tristeza de Carson que naquela altura já estava enamorado pela bela (como sempre). Não é explicado como ela acaba se tornando chefe do submundo da cidade, e a garota quase consegue derrotar Tex, porém seu destino é cruel. Roteiro genial de G. L. Bonelli.

 

O desenho da capa original saiu na edição 86 da Vecchi

 

Tex n. 154 – San Francisco

Publicada no Brasil na edição 98 – San Francisco / e 99 – Luta no Mar (Editora Vecchi)

Roteiro de Gianluigi Bonelli. Desenhos e capa de Aurelio Galleppini

Tex e seus pards retornam a San Francisco para reencontrar um velho amigo, Tom Devlin e acabam entrando em uma aventura de vingança, tiroteio e perseguições. Tex encontra um irmão de Johnny Devine, Diamond Jim, o braço direito de Shangai Kelly que dominava o crime na cidade e que Tex já havia derrotado.

Diamond Jim então procura vingança e ordena o rapto de Kit Willer, o colocando em um veleiro com o objetivo de abandoná-lo em uma ilha perdida no Pacífico. O capitão Drake, conhecido como Barba Negra é encarregado do trabalho mesmo sem saber com quem está lidando.

Na edição seguinte, Luta no Mar, Tex parte em resgate de seu filho em uma grande aventura marítima. Bonelli faz com que Tex chegue a sua plenitude, atuando com um verdadeiro justiceiro que não recua perante nada em busca de seu filho.

Em tempo, o roteirista ainda constrói Barba Negra, um personagem fascinante, fugindo um pouco dos estereótipos dos vilões Bonellianos. Galep dá show na construção das embarcaçoes e cenas marítimas. Ponto muito alto na carreira de Tex, G. L. Bonelli e Galep.

 

 

 

 

Tex n. 172 – Il laccio nero (O laço negro)

No Brasil edição n. 115 – Chinatown (Editora Vecchi)

Roteiro de Gianluigi Bonelli e arte de Gugliemo Letteri. Capa de Aurelio Galleppini.

Mais uma vez em San Francisco, pequenas meninas chinesas, tiradas de suas aldeias nativas à força, são levadas como escravas para Chinatown onde são vendidas. Quem investiga este tráfico sujo acaba morto estrangulado por um laço de seda preto. Uma destas tentativas de homicídio é presenciada por Tex, Carson, Kit, Tigre e Tom Devlin, que conseguem evitar.

Depois disso, a investigação leva nossos heróis ao  salão de jogos Tong, dirigido pela atriz Ah-Toy, mais conhecida como A Filha do Dragão e seus dois cúmplices sombrios, Lao Tan, chamado Garra Negra e o fabricante de biscoitos, Wong Ha Gum. Mas com Tex chegando na cidade, os criminosos chineses se ouriçam e imediatamente começam a tecer planos para acabar com nosso herói. Após falhar já na primeira tentativa, Tex e seus pards mais uma vez e com a delicadeza habitual, levam ao colapso a organização criminosa.

A capa de Tex Coleção ficou muito mais detalhada que a original.

Esta é uma das aventuras de G. L. Bonelli mais queridas dos fãs de Tex. E uma das melhores do herói em cidades. Bonelli e Letteri no auge. Entre vários confrontos nesta aventura, o mais emblemático é o entre a justiça dos homens e a justiça das leis. Tex sempre com sua conduta e ação guiada pelos valores da honra e lealdade, a verdadeira justiça. E Tom Devlin limitado por uma justiça de tribunais e leis. O tema de tráfico de jovens é ainda atual, Bonelli traz este tema e reforça com a diferença entre a cultura ocidental e a oriental.

Tex n. 220 – Il complotto (O complô)

Publicado no Brasil no Almanaque Tex 11 com o título – Complô em Washington (Editora Mythos)

Roteiro de Guido Nolitta e Gianluigi Bonelli e desenhos de Erio Nicoló e Guglielmo Letteri. Capa de Aurelio Galleppini

Tex vai a Washington encontrar Ely Parker e assim conseguir garantias para as fronteiras da reserva Navajo e acaba se deparando com um atentando ao candidato à presidência Hayes, um político honesto que arruma alguns inimigos. Tex e Carson são capturados e presos no porão do navio.

Após conseguirem escapar, desmantelam a conspiração e derrotam os vilões. Letteri, o grande especialista em desenhar cidades faz um belíssimo trabalho.

A primeira parte da trama é emocionante, porém depois da metade as expectativas não se mantém e a história é concluída abruptamente.

 

 

Tex n. 230 – Il Clan dei Cubani (O clã Cubano)

Publicado no Brasil na edição 147 – O Clã dos Cubanos (Editora Vecchi)

Roteiro de Gianluigi Bonelli. Desenhos de Fernando Fusco e capa de Aurelio Galleppini.

A aventura começa em um barco no Mississippi onde os quatro pards dão uma dura lição em um grupo de jogadores. Depois da surra, acabam descobrindo que Nova Orleans está nas mãos de uma gangue criminosa cubana chamada Máscara de Ferro. Liderada pelo sudanês Hanubi, a gangue faz uma parceria com o clã cubano. Misturando voodoo e outros artifícios, os bandidos começam a ameaçar e chantagear os ricos da cidade, usando cobras e dardos venenosos.

O xerife Nat Mac Kennet dá carta branca para Tex acabar com a organização. A Máscara de Ferro coloca uma recompensa de cinco mil dólares para quem acabar com Tex e seus pards que ao chegarem já começam a prejudicar os planos dos vilões até chegarem ao líder da Máscara de Ferro. Uma das últimas grandes aventuras de Gianluigi Bonelli, com destaque aos diálogos perfeitos. A trama segue parecida à de “O laço negro”. Os quatro pards em grande forma e a presença muito original de Lola Fuente com os belos traços de Fusco.

Tex n. 323 – La città corrotta (A cidade corrompida)

Publicada no Brasil em Tex – Edição Especial Colorida n.2 – A Cidade Corrompida (Globo)

Roteiro de Gianluigi Bonelli e desenhos de Fabio Civitelli. Capa original de Aurelio Galleppini e pintura de Sergio Zaniboni na edição brasileira.

Tex e Carson chegam mais uma vez em Nova Orleans a pedido do xerife Nat Mac Kenneth para investigar denúncias sobre um bando que está extorquindo dinheiro de comerciantes e donos de barcos, a River Band. Liderada por Evil Rod Rever, jogador e dono de um pequeno barco, o Florida. Rever e sua gangue são protegidos por uma rede de silêncio, onde conseguem agir sem sofrer qualquer denúncia, dificultando o trabalho de Mac Kenneth em prendê-lo.

Com a vinda dos pards o jogo muda e o império de Rever afunda junto com seu barco que Tex e Carson explodem com dinamite! Nova Orleans respira o ar puro novamente.

Civitelli conta uma história que em uma manhã, Giovanni Luigi Bonelli entra na redação da via Buonarroti e diz a Decio Canzio que preparou um novo roteiro. O enredo da história? O pai do ranger responde com diversão: “Tex chega e explode tudo!”. Era o roteiro de Cidade Corrompida.

Esta história foi uma das últimas de Bonelli, uma edição literalmente explosiva em suas 110 páginas, das quais 30 foram escritas por Tiziano Sclavi (criador de Dylan Dog). Civitelli recria muito precisamente as ruas de Nova Orleans a partir de inúmeras ilustrações do período. A área portuária com seus barcos a vapor característicos, os monumentos históricos… Mas seu Tex ainda estava evoluindo, sem uma identidade precisa, mas seu rosto é afiado e duro, combinando perfeitamente com o enredo violento desta história.

Tex n. 325 – La morte scende dal cielo (A morte desce do céu)

No Brasil foi publicado em Tex n.232 – Asas da Morte (Editora Globo)

Roteiro de Claudio Nizzi e desenhos de Guglielmo Letteri. Capa de Aurelio Galleppini.

Em Washington, os falcões Li-Wang comandados pelo falcoeiro Koo, espalham a morte. Tex e Carson se livram da aves de rapina com tiros de revólver e perseguem Koo pelos telhados da cidade.

Koo acaba caindo de um telhado e preso. Depois é usado como isca para atrair o advogado Rafferty que tem envolvimento com o senador Russell, a alma negra por traz da especulação ferroviária no Arizona.

Mais uma aventura onde Tex se envolve com tramas políticas em Washington.

 

 

Tex n. 331 – Nelle paludi della Louisiana (Nos pântanos da Louisiana)

Publicado no Brasil em Tex n. 239 – Nos Pântanos da Louisiana (Editora Globo)

Roteiro de Claudio Nizzi, desenhos de Fernando Fusco e capa de Aurelio Galleppini

O sinistro Martin Stingo, cúmplice do capitão Curtiz del Nantucket navegam o Pierre de la Rochelle e buscam a independência da Louisiana dos EUA.

Se juntam aos rebeldes negros de Manbela, adoradores do Grande Crocodilo e sonham com uma terra onde podem viver livres.

Os planos corriam muito bem até que o xerife Nat Mac Kennet chama mais uma vez Tex e seus pards para enfrentar mais esta aventura em Nova Orleans.

 

 

Tex n. 354 – La Congiura (A Conspiração)

Publicada no Brasil em Tex. 264 – A Conspiração (Editora Globo)

Roteiro de Claudio Nizzi e desenhos de Cláudio Villa. Capa de Aurelio Galleppini.

Tom Devlin, chefe da polícia de Frisco é sequestrado. Tex e Carson são chamados por Mike Tracy do Alameda Hotel e Sam Bennan do San Francisco Examiner para partir em busca de Tom.

O capitão Barba Negra sabe onde Devlin está e é revelada uma conspiração interna na Polícia. Enquanto isso em Alcatraz, Barba Negra quer liberdade.

Um retorno a San Francisco junto aos personagens das aventuras que aconteceram nas edições San Francisco e Luta no Mar.

 

 

 

Tex n. 415 – Delitto nel porto (Crime no Porto)

Publicado no Brasil em Tex. N.327 – Briga de galo (Editora Globo)

Roteiro de Claudio Nizzi e desenhos de Fabio Civitelli. Capa de Claudio Villa.

Saindo um pouco da conexão San Francisco, Washington e Nova Orleans, Tex e Carson vão até uma nevada Boston em busca de Wayneka. Um Navajo renegado, cúmplice do negociante de armas Paul Beaumont, ex-revolucionário. Os rangers logo encontram Wayneka em um “Cockfight”, um grande galpão onde ocorrem lutas de boxe clandestinas.

Lá, eles são identificados por Wayneka e uma briga generalizada estoura. O capitão de polícia Corbett, cúmplice de Beaumont, repreende os rangers e Wayneka acaba morto e jogado no porto. Tex e Carson começam a seguir Requin, também ajudante de Beaumont, para descobrir onde as armas estão escondidas. Mas acabam caindo em uma armadilha e salvos por Pierre Touissant, um agente da Companhia Pinkerton que está investigando sob identidade falsa o caso do contrabando de rifles.

Tex, Carson, Touissant  e a bela Julie, conseguem capturar Requin e descobrir o nome do navio que transporta as armas: o Normandie. Ao preparar o golpe final em Beaumont, as surpresas contra os rangers ainda não acabaram.

Esta é uma história muito convincente e agradável até a última página. Nizzi, graças à habilidade de Civitelli, nos mostra uma Boston corrupta e suja, que nem mesmo uma nevasca a torna mais amigável. Tex e Carson são brilhantes e irônicos.

A bela capa de Claudio Villa que deveria ser publicada pela Globo na edição 327 saiu na edição 325 com o título “A Prisioneira do Farol”. A Mythos quando republicou Crime no Porto na Edição Ouro n. 48 colocou a capa certa.

 

Tex n. 456 – Al di sopra della legge (Acima da Lei)

Publicado no Brasil nas edições n. 370 a 372 – Cadeia de Homicídios (Editora Mythos)

Roteiro de Claudio Nizzi e desenhos de Víctor De La Fuente. Capa de Claudio Villa

Os justiceiros, uma associação que comete crimes em nome da justiça, deixa Tom Devlin impotente perante uma série de homicídios que vem afligindo San Francisco. Esta terrível associação justifica seus atos em nome de um julgamento onde os culpados acabam sempre impunes.

Devlin chama Tex e Carson que logo encontram um grupo de assassinos com motivações diferentes das habituais histórias do ranger. Vemos uma crítica de Nizzi à sociedade atual cheia de corrupção, chantagem e crimes, que deveriam ser levados à justiça e não são.

A dinâmica entre ética e moral, tanto a dos assassinos, quanto a do próprio Tex permeiam toda a trama que se revela muito interessante e ao aprofundamento da ideia inicial, de que as leis não funcionam.

Esta é a última aventura de Tex desenhada por Victor D La Fuente e como em todas as aventuras em cidades, vemos as verdadeiras habilidades dos desenhistas. De La Fuente com um traço elaborado e elegante demonstra facilidade em mudar de cenários.

Tex n. 461 – La pietra di Akbar (A pedra de Akbar)

Publicada no Brasil nas edições n. 376 a 378 – A Pedra de Akbar (Editora Mythos)

Roteiro de Claudio Nizzi e desenhos de Fernando Fusco. Capa de Claudio Villa.

Durante sua estadia na Índia Britânica, o Major Granger roubou um diamante denominado: A Pedra de Akbar. Perseguido pelo marajá de Akbar, o militar inglês conseguiu embarcar no primeiro navio que rumava para a Europa. Durante a viagem, atacado pela febre amarela e sentindo que pouco tempo lhe restava de vida, o major entrega o diamante ao comandante da embarcação, pedindo-lhe que o faça chegar à sua filha que está precisando de dinheiro.

Mas, as paredes tem ouvidos e alguém acaba tendo conhecimento da história e roubando o diamante. Devido aos seus poderes ocultos ou não, a verdade é que a pedra vai deixando um rastro de morte e alvo de cobiça de alguns. Tex e Carson, que estão deixando Nova Orleans depois de ajudar mais uma vez o xerife Pat Mac Kennet, acabam tendo que enfrentar várias pessoas inescrupulosas e gananciosas.

Nizzi consegue construir um conjunto de situações enquanto o diamante anda de mão em mão, prometendo uma aventura feita de coincidências. Mas no fundo, a história fica girando em torno do diamante que motiva a cobiça cega dos homens. A aventura acaba nunca saindo dessa armadilha. Parece até que o próprio Nizzi se confunde com todas as coincidências…

O desenho de Fusco, que por muitas vezes acaba ultrapassando a qualidade dos argumentos, aqui fica mediano.

—————————

 

É isso pessoal, quem souber de mais histórias em cidades comente aqui e caso encontrem erros nos textos das edições, já que não li todas não posso garantir, deixe aqui também seus comentários.

 

Viva Bonelli!

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén