VALE OU NÃO A PENA LER?
Sem dúvidas, Dampyr é uma das poucas séries sobre vampiros que acompanho, de forma pessoal. Seu enredo tenebroso e misterioso dá toque de um leve e sutil terror a série, que se destaca pala sua alta desenvoltura em ação e aventura, como exaustivamente comentamos durante a semana. A trajetória entre os cotidianos que Harlan permeia dão a dimensão da visão romancista que ele ainda conserva sobre a crença na humanidade e a lealdade com seu propósito de fazer o bem, o que acaba proporcionando ao leitor uma conexão com outros títulos até mesmo fora das HQs, como o caso da série televisiva, Van Helsing (SyFy, 2016).
E ainda dentre os quadrinhos, destaco HELLSING, um mangá criado integralmente por Kouta Hirano, em 10 livros. No entanto, o conteúdo altamente violento e sanguinário deixa o roteiro excessivamente denso, mas, muito intrigante, já que trata de batalhas “religiosas” em certo ponto. No mangá o mote é o mesmo: temos vampiros a serviço dos humanos, mas estes últimos são seus mestres. O conflito entre a própria espécie também é bem arrematada, levando o leitor a se questionar sobre os paralelos e dicotomias diárias. Mas mesmo assim, Hellsing pode se tornar uma leitura mais dura e custosa aos leitores que apreciam um enredo não tão sangrento.
Por isso, Dampyr, ao contrário do que se espera de uma série que trata sobre vampiros e o sobrenatural, em regra, NÃO disseca a mente do leitor em veios e rios de sangue: a aventura e o suspense, com a ação intensa, reinam nos quadros da história, e na correta medida, submete o leitor a uma experiência horripilante durante suas transições de ambiente, personagens e até mesmo conflitos.
Dampyr, assim como algumas obras de Stephen King, dão ao leitor um terror de suspense, ou seja, na verdade, o terror não é direto: ele decorre da situação de suspense da trama, o que torna a leitura muito fluida e cativante.
Então amigo leitor, não perca mais tempo 🙂 Se não conhece nosso caçador de vampiros, chegou a hora de conhece-lo.
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