Dampyr 212 – O dia dos mortos

TEXTO: Joe Fábio Mariano Oliveira

A Itália sempre foi o berço de excelentes obras em quadrinhos. Criado no ano 2000, Dampyr é um desses personagens que a Editora Bonelli apresentou. Criado pelos talentosos artistas Mauro Boselli e Maurizio Colombo, o Caçador de
vampiros já superou os 200 números em seu país de origem.

Enquanto isso, no Brasil, o personagem que teve uma breve passagem em nossas bancas, sob a tutela da Editora Mythos, com 12 números publicados entre setembro de 2004 e agosto de 2005, prepara seu retorno, agora numa aposta ousada da jovem Editora 85, que após uma campanha flexível no site de crowdfunding Catarse, já mandou para a gráfica o álbum que apresentará quatro histórias inéditas com Harlan Draka.

Retornando à Itália, na edição de Dampyr 212, Claudio Falco, médico por profissão, o autor mais prolífico depois de Mauro Boselli, coautor do personagem junto com Maurizio Colombo, usa como pano de fundo a festa do dia dos mortos, para levar nossos heróis a uma aventura assustadora.

Numa batida trivial no submundo do crime em Medellin, Bobby Quintana e seus parceiros da narcóticos, têm êxito. Um dos prisioneiros faz uma revelação que deixa Quintana perplexo. O cartel local tem ligação com um cartel da cidade do México, que se intitula: Os Filhos de Ixtlán.

O espanto do Detetive Quintana tem razão de ser, pois no passado, antes de conhecer Harlan Draka, nem passava pela cabeça do detetive colombiano que vampiros existiam. Uma de suas investigações, fez seu caminho cruzar com o mestre da noite Ixtlàn. E Quintana, foi salvo graças à ação de Dampyr e seu time caça-vampiros. Daí em diante a amizade se solidificou! (Isso aconteceu em Dampyr 24).

Quintana parte imediatamente para a Cidade do México, onde Ruiz, um policial local da narcóticos, o recebe. Nesse meio tempo, Dampyr, Tesla e Kurjak já estão em Chihuahua, onde se encontram com Raul, um jornalista que sempre lhes arranja as armas que utilizam, quando estão em solo mexicano.

Em uma reunião num quarto de hotel, Ruiz toma conhecimento com quem está lidando e o que está por vir. Ele então leva todos a Tepito, um bairro barra pesada da capital mexicana, aonde vão encontrar com D. Jimena. Ela sabe tudo, e, durante a conversa, são atacados por não-mortos. A teia começa a se fechar para nosso herói… um figurão da polícia infernal, quer literalmente riscar Harlan Draka desse planeta!

O desenhista Fabiano Ambu, mostra mais uma vez, com seu traço “sujo” toda sua excelência. De Medellin à Cidade do México, da festa dos mortos ao inferno Asteca, destila seu talento, para delírio dos fãs do Caçador de Vampiros da Bonelli.

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  1. Sílvio Introvabili

    Se já estava doido por ler esta HQ, já que sou um apaixonado pela Fiesta de los muertos da cultura mexicana, agora, depois de ler esta review, creio que interromperei todas as leituras e me deliciarei – com brevidade – com este fumetto 🙂

    Sílvio Introvabili

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